quinta-feira, 12 de abril de 2012

NÃO SE PODE PARAR DE BRINCAR

Criei um mundo paralelo
Para fugir da tragédia que era o real
Agora não consigo fugir
Meus demônios me encontraram
E agora estou presa
Nessa historia de terror

Será que não existe uma alma sequer
Para me mostrar aquela luz no fim do túnel

Quão distorcida estou agora?
O que eu sou?
Faço parte dessa fantasia
Onde uma regra predomina
 “não se pode parar de brincar”
E eu sou o brinquedo

A realidade esta batendo na minha porta
Eu quero abri-la
Minha mão esta na maçaneta
Mas existe uma voz na minha cabeça
Que me impede de movê-la
Ela me diz que do outro lado
Está a dor e sofrimento
Dos quais estou fugindo
Ela me diz que do outro lado
A verdade me tornará
Um dos demônios que consomem meu ódio...
O tempo esta passando
A cada segundo
Um furacão de memórias
Memórias das quais fujo
Das quais me escondo...

Lágrimas estão caindo
Mas nenhum barulho se pode ouvir
Meus gritos não alcançaram ninguém
Minha dor permanecerá em silencio 
Assim como minha boca ficará fechada
E meus sonhos destruídos...

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